Por Welter Benicio
O que os unicórnios fintech têm em comum:
1) fortes na experiência do usuário (UX);
2) lançaram mão de tecnologia disponível (no rocket science);
3) profundo conhecimento da regulação do setor.
O sucesso das fintechs é calcado mais no business model do que na tecnologia.
Se é fintech e ainda não entendeu o Instagram, é melhor se apressar e conhece-lo bem.
O que os VC’s têm olhado, por ordem de prioridade: (1) tamanho mercado, (2) o time e (3) o produto.
Querer ser disruptivo sem ser melhor que os incumbentes na produção (alavancado na automação e algoritmos), na venda e distribuição (potencial de viralidade) e funding é “wishful thinking”.
Quer exponencializar? Esteja preparado para uma alta taxa de queima de caixa e encontre um bom financiador.
O bom e velho NPS é uma boa ferramenta para avaliar a UX.
Behavioral finance é a nova fronteira – seres humanos são bons em viver e péssimos nas alocações de recursos (decisão de compra, investimento, poupança, planejamento, etc). Melhor viver e deixar a gestão financeira a cargo da inteligência artificial.
O mercado financeiro tem sido caracterizado pela competição entre colegas (egolatria). Como manter viva a chama da inovação se a mesma é baseada na colaboração? Como evitar que as fintechs que crescem esqueçam o propósito e passem a focar na rentabilidade, ou seja, se tornem mais uma “incumbente”?
Apesar das fintechs, os incumbentes tem gerado lucros recordes no Brasil e tem investido nas suas próprias fintechs. A saída para os “revolucionários” pode estar na manutenção do foco no problema do usuário, no propósito da organização, na manutenção da cultura inovadora e no compartilhamento dos ganhos.